37. HIDROMEL ENVENENADO
CAPÍTULO TRINTA E SETE
❛ hidromel envenenado ❜
— Ei, DEE. — os três alunos mais novos da Lufa-Lufa sentaram-se ao lado de Deanna para tomar café da manhã.
— Noah, Jem, El. — Deanna acenou para eles. — Como vocês três estão?
— Não deveríamos ser nós a perguntar isso? — Eleanor perguntou, movendo as sobrancelhas para cima e para baixo.
— E eu pensei que você tinha dito que não gostava de ninguém? — Jemina sorriu largamente quando Deanna corou.
— I-Isso... Eu não tinha certeza naquela época. — Deanna explicou timidamente, tentando se concentrar em seus cachorros-quentes, mas ela não conseguia fazer isso devido aos olhares intensos que os três adolescentes mais novos tinham sobre ela. Ela murmurou baixinho. — Eu simplesmente não queria admitir ainda.
— Então, você já gostava dela? — Noah exclamou alegremente, fazendo Deanna silenciá-lo. Ele sorriu timidamente e abaixou a voz para um sussurro. — Então você gostava dela desde então.
— É, acho que sim. — Deanna finalmente admitiu com um sorriso suave no rosto ao pensar em Hermione. Ela gostava da Grifinória antes mesmo de saber, e ela estava feliz que sua língua escorregou naquela noite de
— Ei, Deanna. — ela se virou e viu que era Justin quem a chamou. — Você não deveria estar em Poções?
— Mas hoje é quarta-feira? — Deanna perguntou confusa.
— É terça-feira! — Jemina, Eleanor, Noah e Justin exclamaram em uníssono. Em sua confusão, Deanna verificou seu caderno e seus olhos se arregalaram quando de fato era terça-feira.
— Droga, tchau! — Deanna acenou para eles, pulando de seu assento e correndo para fora do Salão Principal. Ela chamou a atenção das pessoas que passavam pelo quão louca ela parecia, mas ela não se importava com o que as pessoas pensariam dela. Ela estava atrasada para a aula de Poções por mais de uma hora. Sim, de fato, a Texuga Barulhenta atacou novamente.
— Estou aqui. — Deanna abriu a porta das masmorras e ofegou por ar, apoiando as mãos nos joelhos.
— Ah, Srta. Dumbledore, você está... Atrasada. — o Professor Slughorn, diferente do que Deanna esperava, tinha um sorriso no rosto. — Por uma hora e 15 minutos para ser mais específico.
— E-eu sinto muito, Professor. — Deanna finalmente se acalmou um pouco e se levantou ereta com um sorriso. — Eu pensei que fosse quarta-feira hoje. — risadas ecoaram pela sala, e Slughorn foi quem riu mais alto. Deanna olhou ao redor procurando Hermione e viu a Granger rindo, fazendo seu sorriso ainda mais largo.
— Agora, você tem 15 minutos para fazer um antídoto para todas as poções. — Slughorn deu-lhe um tapinha nas costas. — Tenho certeza de que você se sairá bem. Agora, voltem ao trabalho, todos vocês.
— Obrigada, senhor. — Deanna sorriu para ele agradecida antes de ir para sua estação onde Hermione, Harry, Ron e Ernie estavam. Ela deu um beijo na mão de Hermione. — Ei, querida.
— Ei. — Hermione sorriu para ela antes que sua expressão se tornasse preocupada. — Como você vai conseguir terminar em 15 minutos?
— Sim, estamos nisso há uma hora e 15 minutos, e ainda não fizemos nenhum progresso. — Ron disse sombriamente, olhando para sua própria poção.
— Não se preocupem, eu cuido disso. — Deanna piscou para eles e pegou seu próprio caldeirão. Havia uma coisa que ela podia fazer, e apesar de não querer fazer, considerando com quem ela tinha feito, era uma emergência. Ela pegou todos os ingredientes que precisava dos armários, um Bezoar, dittany, pus de bubotúbera e outros. Ela sabia que tinha 15 minutos restantes, e felizmente, essa poção era uma que poderia ser feita em apenas 5 minutos.
— O tempo... ACABOU!" — gritou Slughorn cordialmente. — Bem, vamos ver como vocês se saíram! Blaise... O que você tem para mim? — ele começou a se mover pela sala, e Deanna notou que ninguém tinha conseguido criar o antídoto perfeito. Ela notou que Hermione estava tentando colocar mais alguns ingredientes no dela enquanto Ron e Ernie tinham desistido.
— O que é isso na sua mão? — Deanna perguntou a Harry, vendo-o apertar algo em seu punho. — Um bezoar?
— É, como você sabia? — Harry perguntou surpreso. Deanna apenas piscou para ele porque Slughorn finalmente tinha chegado à mesa deles. Ele cheirou a de Ernie e Ron, sua expressão se transformando em uma de desgosto.
— E você, Harry... — ele disse. — O que você tem para me mostrar? — Harry estendeu a palma da mão com o bezoar. Slughorn olhou para ele por longos dez segundos antes de cair na gargalhada.
— Você tem coragem, garoto! — ele explodiu, pegando o bezoar e segurando-o para que a classe pudesse vê-lo. — Oh, você é como sua mãe... Bem, não posso culpá-lo... Um bezoar certamente agiria como um antídoto para todas essas poções!
Deanna teve que conter o estremecimento quando viu que Hermione estava furiosa, pois sua poção ainda nem havia sido examinada.
— E você pensou em um bezoar sozinho, não é, Harry? — Hermione perguntou entre dentes.
— Esse é o espírito individual que um verdadeiro fazedor de poções precisa! — disse Slughorn alegremente, antes que Harry pudesse responder. — Assim como sua mãe, ela tinha a mesma compreensão intuitiva de fazer poções, é sem dúvida de Lily que ele herdou... Sim, Harry, sim, se você tiver um bezoar à mão, é claro que isso resolveria... Embora, como eles não funcionam em tudo, e são bem raros, ainda vale a pena saber como misturar antídotos...
— E os dois últimos. — Slughorn olhou para Hermione e simplesmente assentiu antes de se virar para Deanna. Ele olhou para Deanna e depois de volta para seu antídoto antes de sorrir amplamente. — E aqui está a melhor preparadora de poções da classe. Brilhante mesmo. E pensar que você fez isso em apenas 15 minutos! Ótimo trabalho, querida Deanna, ótimo trabalho. O antídoto perfeito.
Slughorn continuou examinando a poção de Deanna mais detalhadamente. — Um Bezoar? E ditamno?
— Sim, senhor. — Deanna sorriu para ele, feliz por ter conseguido fazer o antídoto antes que o tempo acabasse. Então, o sinal tocou naquele momento, sinalizando o fim da aula.
— Hora de fazer as malas! — disse Slughorn. — Dez pontos extras para grifinória por pura ousadia e 20 pontos para lufa-lufa pelo antídoto perfeito! Deixe-me levar 1 por ser extremamente pontual.
Risadas surgiram na sala enquanto Deanna revirava os olhos e sorria. Eles começaram a sair da sala enquanto Deanna notava que Harry estava para trás. Ela levantou uma sobrancelha, perguntando se era a tarefa que Dumbledore havia atribuído a ele, e quando ele assentiu, ela lhe deu um sinal de positivo e saiu com Ernie. Alguns metros à frente estava Hermione, que parecia ainda estar furiosa com o que aconteceu.
— Ei, Ern. Te falo mais tarde.
— Vejo você então, Dee. — Ernie acenou para ela e seguiu seu caminho. Deanna se esgueirou por trás de Hermione e cobriu os olhos da grifinória com as mãos.
Hermione pulou, mas assim que viu quem era, ela relaxou e sorriu suavemente. — Deanna.
— Mione. — Deanna deu um beijo na bochecha de Hermione, fazendo-a corar, embora ela tenha beijado o topo da cabeça de Deanna e entrelaçado seus dedos. — Você está bem?
Hermione se afastou um pouco e franziu a testa para ela. — Por quê? Você vai me repreender também?
— Não, eu só queria fazer você se sentir um pouco melhor. — Deanna sorriu suavemente para ela e esfregou as costas da mão com o polegar. Com a outra mão, ela estendeu a mão e começou a arrumar o cabelo de Hermione que estava ainda mais espesso do que nunca. — E eu só queria dizer que seu cabelo espesso definitivamente a deixa mais bonita.
— Pare com isso. — Hermione cobriu o rosto de vergonha, embora não conseguisse esconder o largo sorriso no rosto. Ela e Deanna sentaram-se no banco perto da sala de Poções e, com um suspiro, ela descansou a cabeça no ombro de Deanna. — Mas sim... Eu... Eu só... Eu trabalhei duro para isso, e ele só ganha um Bezoar por causa do estúpido Príncipe Mestiço e se torna o favorito de Slughorn novamente. Eu entendo você porque você é realmente incrível em Poções, mas Harry... Eu sei que pareço idiota, me desculpe.
— Não, não. Seus sentimentos são válidos. — Deanna apertou a mão dela de forma tranquilizadora. — Você tem todo o direito de pensar isso. Quero dizer, você está certa, você trabalhou duro para isso, mas é assim que a vida é às vezes, certo? A vida é idiota, assim como algumas pessoas, mas temos que continuar como sempre fizemos. Um dia, não importa quanto tempo, um dia, receberemos o que merecemos, e você não sabe? Você já é uma das favoritas de Slughorn! Você não precisa fazer mais nada, exceto trabalhar duro e ser Hermione Granger, a bruxa mais brilhante da idade dela e minha namorada.
Hermione não conseguiu deixar de sorrir e se inclinou para dar um beijo na bochecha de Deanna. — Você sabe que é incrível, certo?
— Já me disseram. — Deanna disse provocativamente, fazendo Hermione revirar os olhos e dar um tapa em seu ombro. — Mas eu gosto de você, Srta. Granger. Muito.
— E eu g-gosto de você também, Srta. Dumbledore. — Hermione se amaldiçoou mentalmente por quase dizer a palavra 'amor'. Elas estão juntas há cerca de um mês, e ela não deveria pressionar Deanna dizendo aquela palavra que era especial demais para ser usada tão facilmente.
A porta das masmorras se abriu e Harry saiu, parecendo desapontado, e caminhou até onde as duas garotas estavam.
— Olá, Harry, não foi nada bom? — Deanna se levantou com Hermione.
— Não. — Harry respondeu sombriamente, e os três começaram a andar.
— Vocês vão conversar, eu tenho algo a dizer ao Professor Slughorn. — Deanna deu um tapinha nos ombros dele, apertando os de Hermione. — Até mais.
Deanna foi até a entrada das Masmorras, apoiando-se na parede ao lado da porta e tirando um pacote de Abacaxis Cristalizados do bolso, esperando o Professor sair. Então, a porta se abriu, e o Professor Slughorn pulou de surpresa, embora pela primeira vez, ele não parecesse satisfeito em ver Deanna.
— Abacaxis cristalizados, senhor? — Deanna ofereceu o pacote fechado a ele.
Slughorn, no entanto, olhou para ele cautelosamente e zombou. — Se isso é sobre...
— Eu sei o que vi, e não me importo. — Deanna sorriu, embora falasse com um tom firme. — Você ainda é um Professor que eu respeito profundamente, e isso não vai mudar. Não vou forçá-lo a falar sobre algo que não se sinta confortável em compartilhar, então, por favor, pegue este pacote, Senhor. Tenho certeza de que precisa dele.
Os olhos de Slughorn se encheram de lágrimas e ele sorriu fracamente, pegando o pacote de Abacaxis Cristalizados dela. Sua apreciação por Dumbledore aumentou ainda mais. — Obrigado, Deanna.
— Agora, vamos lá, Professor. Que tal você me contar qual é o ingrediente secreto, sim? — Deanna o cutucou provocativamente, fazendo o Professor rir e revirar os olhos.
— Como se você já não soubesse. — o comentário de Slughorn fez os dois rirem, e eles continuaram seu caminho. As palavras de Deanna deram a Slughorn um pouco de coragem para contar a verdade, mas, ao mesmo tempo, ele não queria que o respeito que Deanna tinha por ele desaparecesse.
•─────⋅☾ ☽⋅─────•
— Melhorando, Susan? — Deanna deu um tapinha na mão da amiga enquanto ela, Ernie e Justin estavam sentados ao redor da amiga. Eles tinham acabado de ter sua primeira aula de Aparatação, e Susan ficou destruída. Honestamente, todos estavam furiosos com o instrutor com seus 3D's.
— Sim, eu vou ficar bem, não se preocupem. — Susan sorriu tranquilizadoramente para eles, seu braço inteiro estava envolto em bandagens e a parte inferior de seu corpo estava coberta para que pudesse ser deixada para se curar.
Deanna percebeu o quão preocupado Justin estava e cutucou Ernie. — Olhe para ele. — os dois seguraram seus sorrisos, finalmente descobrindo de quem Justin gostava, mas eles não sabiam que Justin e Susan estavam tentando segurar seus próprios sorrisos sobre o quão estúpidos seus amigos eram.
— Vocês sabem que podemos ouvir e ver vocês, certo? — Justin de repente deixou escapar, fazendo os olhos de Deanna e Ernie se arregalarem, e eles de repente mostraram sorrisos tímidos no rosto.
— Talvez se vocês dois tivessem prestado mais atenção, saberiam que estamos namorando desde dezembro. — o comentário de Susan fez os dois se levantarem.
— O QUÊ? — Deanna e Ernie exclamaram, fazendo Susan e Justin rirem.
— V-você está falando sério? — Ernie perguntou incrédulo. — V-vocês já estão namorando há 2 meses?
Susan e Justin se entreolharam antes de sorrirem largamente. — Devemos contar a eles? — Susan perguntou a Justin.
— Contar o quê? — Deanna franziu a testa em sua impaciência. Claramente, esses dois estavam escondendo algo deles, e ela queria saber se eles realmente estavam namorando. Se estivessem, Deanna e Ernie eram realmente idiotas. Se não estivessem, esses dois eram realmente idiotas.
Justin estendeu a mão e pegou a mão de Susan na sua, sorrindo. — Na verdade, sim. Estamos namorando desde dezembro. Surpresa!
— S-sério? Como não percebemos? — Deanna perguntou incrédula. Era impossível para eles não saberem, já que estavam juntos a maior parte do tempo, mas isso era alucinante. Como eles não sabiam?
— Vocês dois são apenas idiotas. — Deanna e Ernie olharam feio para Susan enquanto Justin ria e beijava sua mão boa.
Deanna soltou um suspiro. — Tudo bem, nós admitimos.
— Deanna. — Ernie choramingou, discordando completamente do que ela tinha acabado de dizer. Deanna riu junto com Susan e Justin do beicinho de Ernie.
— Mas estupidez à parte, estamos realmente felizes por vocês. — Deanna sorriu suavemente para suas duas amigas, verdadeiramente feliz por eles terem ficado juntos. Eles se encaixavam bem, e Deanna tinha certeza de que esses dois teriam um relacionamento longo e feliz.
Os quatro amigos sorriram um para o outro, sentindo falta apenas da presença de Hannah, mas, apesar de estarem incompletos, eles se confortaram com o pensamento de que ficariam juntos novamente um dia. Enquanto observava Justin e Susan se beijando enquanto Ernie cobria os olhos, Deanna riu.
'Hannah, nos veremos novamente um dia. Isso é uma promessa.'
•─────⋅☾ ☽⋅─────•
— Pensamento rápido da sua parte, Harry, usando um bezoar. — Dumbledore disse enquanto ele, Minerva, Snape e Deanna entravam na Ala Hospitalar onde Madame Pomfrey, Harry, Hermione, Ginny e Eleanor estavam sentados ao redor da cama de Ron. Ele tinha acidentalmente comido os Bolos de Caldeirão que Romilda Vane tinha enviado para Harry, e ele foi envenenado ao beber o hidromel. Deanna foi até seus amigos, apertando a mão da preocupada Eleanor.
— Você deve estar muito orgulhoso do seu aluno, Horace. — Dumbledore assentiu para Slughorn.
— Hm? Ah, sim, muito orgulhoso. — Slughorn disse, embora um pouco confuso, segurando a garrafa de hidromel.
— Acho que concordamos, as ações de Potter foram heróicas. — Minerva falou em tom grave. — A questão é, por que elas foram necessárias?
— Por que, de fato? — Dumbledore de repente se virou para Slughorn, seus olhos fixos na garrafa de hidromel. — Isso parece ser um presente, Horace. Você não se lembra de quem lhe deu esta garrafa?
Dumbledore pegou a garrafa dele e cheirou. — Que, a propósito, possui toques notavelmente sutis de alcaçuz e cereja... Quando não poluído com veneno. — com olhos cautelosos, ele a entregou a Snape.
— Na verdade, eu tinha a intenção de dar de presente para mim.
— Para quem, eu poderia perguntar?
— Para você, Diretor.
Com o comentário de Slughorn, Deanna trocou olhares com Minerva, e elas souberam imediatamente que não era algo bom. Primeiro, o medalhão com Katie Bell. Agora, a garrafa de hidromel. Alguém estava tentando matar Dumbledore?
O silêncio tenso foi quebrado pelo som de passos apressados, e Lavender Brown entrou com um olhar preocupado no rosto. — Onde ele está? Onde está meu Won-Won? Ele tem perguntado por mim?
Deanna trocou olhares com Harry, Hermione, Ginny e Eleanor. Lavender era uma boa pessoa. Ela tratava Ron bem, embora fosse bem pegajosa, mas ela era boa com Ron. Com os amigos dele... Isso era outra questão. Além de todos os olhares e murmúrios de insultos, sim, ela era uma boa pessoa. Eles estavam bem com ela estar lá, mas um deles tinha um olhar óbvio de desgosto no rosto.
— O que ela está fazendo aqui? — Lilá olhou feio para Eleanor, que estava sentada ao lado de Ron.
— Quem é você para me perguntar isso? — Eleanor zombou, levantando-se e encontrando o olhar furioso de Lavender.
— Acontece que sou namorada dele.
— Acontece que sou... Amiga dele.
— Não me faça rir. — Lavender cruzou os braços e zombou. — Vocês não falam há semanas. Acho que você quer fazer as pazes agora que ele é todo interessante.
— Ele foi envenenado, sua idiota! — Eleanor sussurrou, imaginando o quão estúpida Lavender poderia ser, focando em sua presença quando deveria ser Ron que eles estavam focando. — E para que conste, eu sempre o achei interessante.
De repente, Ron começou a se mexer, fazendo com que os dois parassem e voltassem sua atenção para ele.
— Ah. Viu? Ele sente minha presença. — Lavender se aproximou de Ron, empurrando Deanna e Hermione. — Não se preocupe, Won-Won. Estou aqui. Estou aqui.
Ron começou a murmurar palavras incoerentes, fazendo Deanna, Hermione, Harry, Ginny e Eleanor olharem um para o outro.
— El... Eleanor...
Todos na sala ficaram em silêncio, tentando entender o que Ron estava dizendo.
— Eleanor. — Ron disse mais alto dessa vez, fazendo os olhos de todos se arregalarem. Lavender parecia desolada, e ela correu para fora da sala enquanto Eleanor sentou-se ao lado de Ron e pegou sua mão. Deanna, Hermione, Harry e Ginny sorriram um para o outro. Finalmente. Ron finalmente fez isso.
— Oh, ser jovem e sentir a picada aguda do amor. — Dumbledore sorriu levemente para Ron e Eleanor. — Bem, venham, todos. O Sr. Weasley está bem cuidado. — todos os professores foram embora enquanto Slughorn ficou um pouco mais, encarando Ron com culpa nos olhos.
Deanna deu um tapinha reconfortante no ombro de Slughorn. — Ele vai ficar bem, Professor. Não foi sua culpa.
— Sim... Obrigado, Deanna. — Slughorn sorriu para ela antes de também sair da Ala Hospitalar.
— Já era hora, não acha? — Ginny sussurrou para os três antes de ir embora também.
— Obrigada. — Deanna, Hermione e Harry disseram para Madame Pomfrey que deixou um remédio para Ron. Eleanor olhou para eles e viu os três sorrindo para ela.
— Oh, cale a boca. — Eleanor não conseguiu evitar sorrir enquanto segurava a mão de Ron, e os três alunos deixaram a Ala Hospitalar com isso. Eleanor sorriu mais uma vez enquanto a mão de Ron apertava a dela com a mesma força. Eles estavam bem. Eles estavam bem, e talvez, eles pudessem ser algo mais.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro